Uma verdadeira integração STEM em intercâmbio luso-holandês
Ao participar no evento T³ Sharing Inspiration 2017, o professor Raúl Aparício Gonçalves ficou inspirado pelas demonstrações com o robot Rover e decidiu desenvolver um projeto internacional com os seus alunos. Isto levou a que, em 2018, houvesse um intercâmbio entre a Escola holandesa de CSG Liudger e a Escola Secundária de Ermesinde. "Foi ótimo interagir com culturas e práticas escolares diferentes" disse um dos alunos. "Este foi um projeto interativo onde compartilhamos conhecimento."
Estacionamento, desenho e detecção de cores
Os alunos trabalharam em actividades com o Rover, como estacionar enquanto usavam sensores de distância, desenho e detecção de cores. “Vejo muitos benefícios no uso do Rover e do TI-Innovator™ Hub para estes alunos. Eles veem o código a tornar-se real, e assim, a matemática torna-se algo físico e real. Foi bom ver como os alunos estavam orgulhosos quando obtinham os resultados certos. Eles juntaram-se para partilhar o resultado com outros alunos”, disse Raúl Gonçalves. O professor holandês Bert Wikkerink acrescentou: "Os alunos ficaram entusiasmados e verificaram que podem usar rapidamente esta tecnologia".
Partilha de Conhecimento
As duas escolas fazem parte da rede TI STEM Labs. Os laboratórios TI STEM Labs, como os da Escola Secundária de Ermesinde e da CSG Liudger, trabalham para integrar STEM no currículo. Paulo Monteiro, professor de Informática na Escola Secundária de Ermesinde, afirmou que “O benefício de ter uma equipa STEM é a troca de ideias entre alunos e professores. Aumenta o desenvolvimento dos nossos alunos e o desenvolvimento do raciocínio lógico." O intercâmbio com a Holanda levou à partilha de conhecimento e à aprendizagem com os outros a um nível internacional. “Pedimos aos alunos que formassem grupos compostos pelas duas nacionalidades e que executassem as tarefas com o Rover. Dessa forma, a cooperação internacional ficou garantida”, afirmou Raúl Gonçalves.
Desafio de pensar fora da caixa
Os alunos partilharam que gostaram da interação com uma cultura e prática escolar diferente e que gostaram das experiências que os desafiaram a pensar fora da caixa. "Eu não sabia que uma coisa tão pequena podia fazer algo tão grande e interessante", disse Gonçalo Nogueira, aluno português, sobre o Rover. Stefan van Teijlingen, aluno holandês, concordou: “Quando trabalhei com o Rover, fiquei muito entusiasmado. Agora podemos aplicar os princípios que aprendemos na sala de aula na vida real e ver o que acontece. ” Os alunos acharam que vale a pena repetir o intercâmbio. Além de trabalharem nestas experiências e de partilharem conhecimento, também se divertiram muito!